Evento reuniu gestores, pesquisadores e representantes de movimentos sociais para debater políticas de saúde para a população negra
A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) apresentou ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde no seminário “Saúde Sem Racismo: Dialogando com os Movimentos”, realizado em Brasília, entre o dia 6 e o último sábado (8).
Entre as ações, destaque para a qualificação dos profissionais da atenção primária para incorporação de práticas antirracistas; recurso de custeio mensal adicional de 50% para equipes de saúde bucal junto à população quilombola; e ampliação de 76% das vagas no Programa Mais Médicos desde a sua retomada em 2023 (sendo 229 novas vagas destinadas aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas da Amazônia Legal, totalizando 530 vagas). Já no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE), a adesão de 2 mil escolas quilombolas no ciclo 2023/2024, totalizando 227 mil escolares.
Diálogo com a sociedade
Para o secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jerzey Timóteo, o evento "foi uma oportunidade importante para apresentar às gestoras, gestores estaduais e municipais e lideranças dos movimentos sociais as ações no âmbito da atenção primária". Além disso, ele frisou que "o diálogo é fundamental para garantir as nossas políticas de saúde sejam inclusivas e equitativas. Através dele, é possível identificar as necessidades reais das populações e ajustar nossas ações para melhor cumprir nossa tarefa”.
"As pautas antirracistas são transversais, e debates como esse conectam o governo federal com quem está no serviço e dialogam com a comunidade para que de fato as mudanças aconteçam”, destacou o diretor substituto do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, Adauto Martins.
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