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Saúde | Folha diz que Ministério da Saúde esconde dados de bolsistas

Segundo o jornal, Fiotec, fundação ligada à Fiocruz, e Opas são as entidades que fornecem maior parte da mão de obra da pasta

A reportagem da Folha de S. Paulo diz que há falta de transparência no Ministério da Saúde do Brasil sobre o emprego de milhares de funcionários não concursados, contratados como bolsistas e consultores. Embora a Controladoria-Geral da União (CGU) tenha exigido a divulgação dessas informações, incluindo nomes e remunerações, a pasta ainda não atendeu a essa determinação. Esses cargos são ocupados por pessoas em áreas essenciais do ministério, e a prática de contratar bolsistas tem sido comum em vários governos, incluindo o atual governo Lula, em parte devido à redução de concursos públicos.

A reportagem da Folha revelou que algumas dessas posições são ocupadas por pessoas ligadas a autoridades, como o jornalista José Camapum, primo da esposa do secretário-executivo da Saúde, Swedenberger Barbosa. Ele recebe cerca de R$ 8 mil para atuar na Ouvidoria do ministério, um valor mais alto do que o de seus colegas, porque sua bolsa foi destinada a um setor com salário maior.

Outro exemplo citado é o do dentista Marcelo Haas Villas Bôas, filho do general Eduardo Villas Bôas, que atuou no ministério como bolsista de 2020 a janeiro de 2023, com uma remuneração de cerca de R$ 7,5 mil. Durante parte desse tempo, ele representou a Secretaria de Saúde Indígena, que foi administrada por militares durante o governo de Jair Bolsonaro, em reuniões sobre a Covid-19.

A reportagem aponta que essa dependência de bolsistas e a falta de transparência podem resultar em nepotismo e outros conflitos de interesse, prejudicando a confiança pública na administração do Ministério da Saúde.

Leia na Folha de S. Paulo 

 
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Observatório da Saúde Indígena
 
Saúde LGBT
 
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Educação, Equidade e Saúde
 
Estudos Comparados
 
Rede de Observatórios em Saúde e Equidade
 

Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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